18set2010. O mundial feminino de Boxe Amador realizado em Barbados contou com três histórias impressionantes de superação e de como se manter como número 1 em sua modalidade.

A primeira história é de uma paulista de 21 anos que superou as favoritas e conquistou o PRIMEIRO OURO da história do boxe amador brasileiro em campeonatos mundiais. Roseli Feitosa estava fora do peso e achava que "não passaria nem da primeira luta", afirmou. "Eu ia parar, meu ombro estava lesionado e o médico falou que eu tinha que fazer uma cirurgia. (...) Neste ano, ela teve um problema que fazia seu ombro deslocar toda vez que fazia um movimento mais brusco. Além disso, viveu problemas para se manter treinando, tendo que mudar pra Jundiaí e depois para São José do Rio Preto. A religião, diz Roseli, a salvou: "Não sei se você vai acreditar, mas eu me converti em evangélica. Deus fez um milagre e curou meu ombro," afirma a campeã que desobedeceu a recomendação médica para operar.

A segunda história vem de um país onde 80% da população é Hinduísta, 13% Islâmica e apenas 2,3% segue o cristianismo. A cristã Mary Kom se tornou a única indiana a vencer um campeonato mundial. Seu primeiro ouro aconteceu aos 18 anos de idade e agora ela conquista o 5o mundial. De família pobre, Mary era a filha mais velha e tinha que trabalhar dobrado pelos irmãos.  O interesse pelos esportes começou na Loktak Christian Mission School. Apesar da reprovação dos pais, que achavam que ela nunca se casaria com esse esporte, ela superou a discriminação com determinação e coragem: "Nós trabalhamos mais pesado que os homens e somos determinadas para lutar pelo nosso país. Deus tem me dado talento e é apenas por causa da garra e trabalho duro que tenho levado isso tão longe". "Quero agradecer meu marido e meu patrocinador por ter me dado a vontade para vencer e me encorajar. Estou muito muito feliz e agradeço a Deus."

A última história é de uma irlandesa que começou a praticar boxe com 12 anos e neste mundial conquistou pela terceira vez o ouro com 24 anos (2006/08/10). Katie Taylor é treinada pelo pai e sua mãe é árbitra. Sua energia e carisma a torna heroína nacional. Antes de todas as lutas, ela abre a bíblia, parando no Salmo 18: "Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito meu caminho. Torna os meus pés ágeis... sustenta-me firme nas alturas..."

http://www.marykom.com/marykom/biography.php
http://esporte.uol.com.br/lutas/boxe/ultimas-noticias/2010/09/21/zebra-campea-mundial-revela-milagre-e-quase-aposentadoria-por-lesao.jhtm
http://www.independent.co.uk/life-style/redbulletin/milliondollar-katie-the-irish-lightweight-who-will-change-your-opinion-of-womens-boxing-1813500.html