CONVOCAÇÃO COPA DO MUNDO 2010

CONVOCAÇÃO COPA DO MUNDO 2010

23mai2010. A revista Placar de setembro traz reportagem tendenciosa e preconceituosa em relação à religião dos convocados para a Copa de 2010, e a suposta "preferência" e conversão dos jogadores. A matéria "Seleção vira igreja" mostra que saíram de cena os pagodeiros e entraram os pastores. Generização equivocada por causa da permanência de Kaká e Lúcio, e não convocação de Adriano e Ronaldinho Gaúcho. Conhecendo Dunga, que não é religioso, percebemos que seu critério é sobretudo técnico e disciplinar.

O tema liberdade de expressão volta à tona, pois a FIFA quer inibir manifestações religiosas durante as partidas mas não pode criar tal regra pois em entrevistas, reportagens e fora de jogo todos tem LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Até a Placar tem liberdade de escrever qualquer coisa mas FALAR MAL, IRONIZAR, CONTAR MENTIRAS e EXPOR APENAS ARGUMENTOS CONTRAS, é anti-ético, passível de revolta, processos penais e conflitos, como qualquer atentado contra o direito de se expressar (passeata gay, marcha pra Jesus, marcha em prol da liberação da maconha, etc) desde que não tire ou impeça o direito de ir e vir da população.

O LADO POSITIVO DA COISA:
Pela fé, Muller fez um gol sobrenatural em 1993 e o SPFC conquistou o bicampeonato mundial.
Pela fé, Bebeto fez o gol da vitória contra os EUA quando Leonardo foi expulso, Branco desempatou e revelou que Deus tinha feito o gol, e Taffarel acreditou no Tetracampeonato em 94.
Pela fé, os atletas de Cristo César Sampaio, Zinho, Euller e Evair ajudaram o Palmeiras na conquista da Taça Libertadores 99.
Pela fé o São Caetano foi vice-campeão brasileiro em 2000 e 01, e vice-campeão da Taça Libertadores 2002.
Pela fé o Paysandu foi Campeão dos Campeões em 2002.
Pela fé, Mineiro ajudou o S.Caetano no Paulistão 2004 e o SPFC no Mundial 2005, marcando o único gol.
Pela fé, o Brasil conquistou o Penta em 2002 com participação marcante dos atletas de cristo Lúcio, Kaká e  Edmilson, que convidavam os outros para as reuniões onde o espírito de equipe prevaleceu, diferentemente de 1998 e 2006, onde os Galácticos protagonizaram a cena final.

Alexandre Augusto de Oliveira

Alexandre Augusto de Oliveira