Copa Libertadores de América SPORT CLUB INTERNACIONAL
29ago2010. Com a vitória sobre o Chivas do México por 3 a 2, o Internacional conquista o bicampeonato da Libertadores. Um dos segredos do colorado de Porto Alegre ter sido campeão foi a diretoria acreditar. Acreditou em Celso Roth, deixando um dos elencos mais caros do Brasil nas mãos de um treinador que não conhecia vitória desde 2000. Acreditou em Rafael Sobis, contratando-o após ter passado por duas cirurgias no final do campeonato, talvez por isso ninguém o abraçou quando fez o gol de empate que deu esperanças no segundo tempo. Sobis dá sua opinião: "Acho que pessoas boas, que trabalham, tem sempre uma nova chance." Uma de suas características é não ficar ansioso e ter MUITA VONTADE DE VENCER. "Foi a vontade que me fez fazer o gol."
Celso Roth também teve uma nova chance de ser campeão, após lançar o time de robinho em 2002 e Leão assumir e ser campeão. Mas a postura de Roth foi correta, humilde e sua declaração foi de elogiar o trabalho do técnico anterior, o uruguaio Jorge Fossati.
Celso Roth teve a sorte de colocar os reservas que decidiram o campeonato, Rafael Sobis, Giuliano e Leandro Damião. Os três agradeceram a oportunidade levantando as mãos aos céus após os gols. Além da garra argentina de D'Alessandro e Guinazu e a marcação característica do futebol gaucho, a fé fez a diferença. Rafael Sobis está aprendendo sobre religião, após jogar num país muçulmano(Al-jazira) e se casar com a testemunhadeJeová Michelli. Já Giuliano tem sido chamado de predestinado, pois sempre que entra faz gol, sendo o artilheiro do Inter no torneio com 6 gols: "Tenho mesmo essa história de ser predestinado. Sou evangélico e muito religioso, atribuo isso a Deus, que está em minha vida há muito tempo. É verdade que tenho sido decisivo e ajudado o time. Claro que queria ser titular, mas respeito a decisão do técnico. Estou sempre pronto pra colaborar," avisou o artilheiro.
Coincidência ou não, apenas dois atletas foram campeões em 2006, Sobis e Índio, que é o maior zagueiro-artilheiro do Inter com 26 gols e já foi acusado de ter tido convulsões quando jogou no Palmeiras. "Nunca tive nada disso..." Foi uma acusação infeliz e Índio jamais se ofendeu: "Eu sempre procuro amar as pessoas, a maior resposta é pensar em Deus."