30ago2012. Katie Taylor já foi escolhida duas vezes melhor boxeadora amadora. Na Irlanda, é considerada uma das maiores celebridades no esporte, tanto que foi a porta-bandeiras nos Jogos de Londres 2012, quando o boxe feminino estreou em Olimpíadas. Ela conquistou o único ouro da Irlanda nos Jogos desde Michelle Smith em Atlanta 96. Numa luta acirrada, Katie manteve sua hegemonia na categoria. Agora ela soma o título de campeã olímpica aos quatro títulos seguidos de campeã mundial. Como o boxe é um dos esportes mais populares da Irlanda, a campeã se tornou  heroína e é constantemente parada nas ruas de Dublin para fotos e autógrafos.
Katie começou a praticar boxe aos 12 anos, treinada pelo seu pai Peter, um ex-boxeador de sucesso. Com 19 anos já venceria seu primeiro título, o Campeonato Europeu realizado em Tonsberg, Noruega. Ela tem falado abertamente nos últimos anos sobre suas crenças pessoais que a tornaram campeã mundial com vinte anos de idade, por exemplo, psicologia do esporte; ela se recusa a utilizar o recurso requerido por vários atletas olímpicos. “Força Mental é algo que você tem ou não tem,” ela explica. “A Bíblia é meu manual de psicologia do esporte. Deus é meu psicólogo. E meu pai é provavelmente o melhor psicólogo do mundo.” Seus pais foram muito importantes nas conquista de Katie, sua mãe, Brigid, é uma Cristã renascida, e toda a família acompanhou-a, Katie, seus dois irmãos e irmã mais velhos, e seu pai, Peter. Eles frequentam a Igreja Pentecostal St. Mark em Dublin sempre que possível.
Na final de Londres 2012, milhares de pessoas assistiram a luta na Excel Arena de Londres e o público estimado de telespectadores irlandeses foi de mais de um milhão. Depois, ela contou à RTE que ficou tão nervosa que não conseguiu nem comer durante o dia. “Sou uma campeã
olímpica, tenho sonhado com isso tantas vezes,” contou. “Eu quero agradecer a Deus e ao povo pelas orações durante toda semana. Sem Jesus, eu não seria nada.”
Katie não defendeu sua religião, porque na Irlanda há conflitos entre protestantes e católicos, mas apenas agradeceu a Deus e seu salvador Jesus Cristo. “Eu sirvo um Deus maravilhoso e sem Ele eu não estaria aqui com essa medalha de ouro no meu pescoço,” testemunhou a atleta que usa os dizeres ‘O Senhor é meu pastor e meu protetor’ em seu robe. “Eu não seria nada sem Deus. Ele é o principal na minha vida, a coisa mais importante.”